D&D 30 Day Challenge - #Dia15

Agora o nosso desafio começa a ficar perigoso! Porque vamos entrar no território dos monstros! Uma boa aventura precisa de bons vilões e muitas ameaças para atravancar a vida dos heróis, certo? É por isso que os monstros estão presentes no RPG. São os obstáculos personificados e boa parte da diversão em uma mesa. Afinal, combates, falhas e críticos sempre são fontes de muitas risadas... 

#Dia 15 - Monstro favorito (morto vivo)

Mortos vivos são ótimos, não? Um clássico de qualquer mesa. Quem nunca tremeu sob a ameaça de um lorde vampiro? Quem nunca se empolgou com o clérigo pulverizando zumbis e esqueletos? Quem nunca se desesperou ao ser tocado por uma múmia? 

Pois é. Existem muitos mortos vivos no D&D. Aliás, existem muitos monstros de todos os tipos; abrir o livro dos monstros é como ir a uma sorveteria macabra para escolher o seu sabor de vilão! Eba! É que um livro dos monstros nada mais é do que um compêndio de criaturas de várias mitologias/culturas adaptadas para o jogo. Ou seja, é um bestiário cheio de estatísticas. O mestre escolhe o monstro como escolheria um pokemon e joga o bicho em cima de seus jogadores, que deverão lutar por suas vidas em batalhas antológicas ♥. 

Mortos vivos são monstros complicados porque eles isolam certas habilidades dos personagens. Alguns só podem ser atingidos com armas mágicas ou de prata, por exemplo (malditas sombras!). Todos eles não sofrem os famosos ataques furtivos do ladino e tirar um crítico em cima de um morto vivo não significa nada! Se não há pontos vitais para serem atingidos, não há ataques mais efetivos do que outros (tipo, não dá para acertar o rim de um cara que já está morto esperando que vá doer mais). Quem faz a festa com os mortos vivos são os clérigos, já que eles têm habilidades específicas para lidar com esses presuntos ambulantes que insistem em continuar pentelhando o mundo dos vivos. 

MORRE.... DIABO! TO EVERY UNDEAD, TURN, TURN, TURN!
Pois bem. Qual, então, seria meu morto vivo favorito? Eu curto bastante vampiros como vilões, mas acho que eles combinam mais com Ravenloft (Strahd!) do que com Elgalor :). Portanto, vou falar de dois mortos vivos que dão excelentes vilões (e, em certos casos, heróis, como vamos ver). 

Primeiramente, o morto vivo com o visual mais assustador/legal/badass! Desde que eu comecei a jogar, o bicho que mais me chamou atenção no livro dos monstros inteiro (o da 3.5, pelo menos) foi o Vulto Noturno (Nightshade), em especial o Andarilho Noturno. Percebe a imponência do rapaz: 


Os Vultos Noturnos são descritos como criaturas de pura maldade e escuridão (quem pode discordar, huh?). Eles se comunicam por telepatia e tem cheiro de "uma sepultura aberta em uma manhã de inverno" (?). Os Andarilhos, especificamente, têm mais de dois metros de altura e caçam na escuridão, aterrorizando os incautos com sua forma andrógina. Eu acho o visual deles absolutamente tenebroso e creio que são monstros muito interessantes de se utilizar em uma campanha, pois são furtivos e inteligentes. 

Por fim, vamos falar dos mortos vivos que dão ótimos antagonistas. Os lichs! Tanto é que O Senhor dos Anéis e Harry Potter contam com lichs como vilões (temos o Arthas no Warcraft também, enfim). O lich nada mais é do que um mortal (geralmente um mago) que adquiriu vida (morte?) eterna através de rituais escusos, geralmente colocando parte (ou partes) de sua alma em objetos que se chamam filactérias. Voldemort, por exemplo, é um lich com sete filactérias (horcruxes). Sauron poderia ser considerado um lich e sua filactéria é o Um Anel. No D&D, temos o famoso lich Vecna, que tornou-se um deus dos conhecimentos ocultos  a partir da terceira edição. 

Não se deixe enganar pelo sorriso. 
Existem, no entanto, lichs bons. São os baelnorns, lichs elfos que aceitam se tornar mortos vivos para proteger suas famílias, lares ou algo de muito importante para a raça. Os rituais para transformar um elfo em um baelnorn obviamente não são corrompidos como aqueles dos lichs malignos, e um elfo jamais fará isso se não tiver um objetivo bastante forte ou nobre. Acho que esse tipo de personagem pode gerar histórias/campanhas muito interessantes. Uma vez eu fiz uma ladina meio-elfa cuja mãe, uma humana, não queria revelar quem era o pai dela. A certa altura da campanha, tivemos um encontro com um baelnorn que acabou se sacrificando para nos salvar de uma situação horrível, e eu descobri que ele era, na verdade, o pai da Rowena (minha personagem). Foi bem legal (e trágico) e deu uma história muito bonita (tinha todo um motivo para isso e para a separação dele e da minha mãe e tals). 

Um baelnorn. Não me lembro como foi traduzido!

Enfim, estes são meus malvados  mortos vivos favoritos. E vocês, quais undeads gostam de expulsar em suas campanhas?  

Comentários

  1. No meu caso, gosto muito dos liches como vilões mortos-vivos, especialmente porque eles geralmente têm uma imensa "vida" de maldades antes de se tornarem o que são. Assim, podemos explorar muito a história deles, e criar um ótimo enredo.

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    1. Siiiim, Odin, com certeza! Você sempre fez isso muito bem nas aventuras :)

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  2. Vultos noturnos e lichs são mesmo assustadores ^^

    Mas meus undeads favoritos são os death knights, como lorde Soth de Dragonlance. Eles são vilões muito trágicos, e que rendem ótimas e assustadoras histórias!!!

    Beijos da Amanda^^

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    1. Nossa, lorde Soth tem uma história muito trágica (e legal)! Tanto é que foi incluído no Ravenloft!! Puxa vida, Death Knights são mesmo ótimos, JESUS, tem que atualizar este post! Mortos vivos são muito legais para vilões, não adianta!

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  3. Andarilho Noturno é um dos meus favoritos tbm

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